quinta-feira, 11 de julho de 2019

Linha do Norte enfrenta risco de desabamento por falta de obra.

O que é interessante é a Teixeira Duarte ter vendido os terrenos, a uma empresa sediada na madeira! E é inacreditável um ministro das infra-estruturas e da habitação vir dizer que desconhece o actual proprietários dos terrenos! Já não se praticam os procedimentos normais de transacção de imoveis que vigorava em Portugal?

A Infra-estruturas de Portugal, a Teixeira Duarte e a Câmara de Santarém não se entendem sobre obras de protecção à via férrea devido ao risco de desabamento de parte da encosta das Portas do Sol.

É necessário e urgente que se efectue uma obra de consolidação na Encosta das Portas do Sol de forma a impedir que os terrenos se abatam sobre a via Infra-estruturas de Portugal” Infra-estruturas de Portugal

Durante o Estado Novo, e sobretudo nos anos 60, a Teixeira Duarte era a empresa que detinha o know-how em engenharia geotécnica, sendo responsável por praticamente todas as obras da CP nessa área. Os ferroviários mais antigos ainda se lembram que o fundador da empresa tinha dificuldade em compreender o conceito de concurso público, pois a Teixeira Duarte confundia-se com a própria CP na área da engenharia e até com o próprio regime.

Cinquenta anos depois, a construtora refere que, perante a recusa da IP (enquanto sucessora da Refer e da CP) em assumir a titularidade efectiva dos terrenos, iria colocá-los à venda “por um valor simbólico”.

Essa operação já terá sido concretizada, mas desconhece-se o comprador. Foi o que disse o ministro das Infra-estruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, no passado dia 3 de Julho, na Assembleia da República, numa resposta sobre este assunto a uma pergunta feita pelo deputado social-democrata Duarte Marques.”

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