Linha do Norte enfrenta risco de desabamento por falta de obra.
O que é interessante é a Teixeira Duarte ter vendido os terrenos, a uma empresa sediada na madeira! E é inacreditável um ministro das infra-estruturas e da habitação vir dizer que desconhece o actual proprietários dos terrenos! Já não se praticam os procedimentos normais de transacção de imoveis que vigorava em Portugal?
A Infra-estruturas de Portugal, a Teixeira
Duarte e a Câmara de Santarém não se
entendem sobre obras de protecção à via
férrea devido ao risco de desabamento
de parte da encosta das Portas do Sol.
“É necessário
e urgente que se
efectue uma obra
de consolidação
na Encosta das
Portas do Sol de
forma a impedir
que os terrenos se
abatam sobre a via
Infra-estruturas de Portugal” Infra-estruturas de Portugal
“Durante o Estado Novo, e sobretudo nos anos 60, a Teixeira Duarte era
a empresa que detinha o know-how
em engenharia geotécnica, sendo
responsável por praticamente todas
as obras da CP nessa área. Os ferroviários mais antigos ainda se lembram que o fundador da empresa
tinha dificuldade em compreender o
conceito de concurso público, pois a
Teixeira Duarte confundia-se com a
própria CP na área da engenharia e
até com o próprio regime.
Cinquenta anos depois, a construtora refere que, perante a recusa da
IP (enquanto sucessora da Refer e da
CP) em assumir a titularidade efectiva
dos terrenos, iria colocá-los à venda
“por um valor simbólico”.
Essa operação já terá sido concretizada, mas desconhece-se o comprador. Foi o que disse o ministro das
Infra-estruturas e da Habitação, Pedro
Nuno Santos, no passado dia 3 de
Julho, na Assembleia da República,
numa resposta sobre este assunto a
uma pergunta feita pelo deputado
social-democrata Duarte Marques.”
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