A revista Ambiente-Magazine relata que a Quercus se opõe ao acordo UE-MERCOSUL.
As razões apresentadas são muito fortes:
«estão em causa importantes questões ambientais, tais como:
- Perda da biodiversidade galopante em todos os biomas da América do Sul;
- Destruição da Floresta Amazónica e do Cerrado;
- Expansão das monoculturas intensivas e da pecuária intensiva à custa da destruição e ecossistemas naturais;
- Desrespeito pelos Territórios Indígenas;
- Utilização não controlada de pesticidas e Organismos Geneticamente Modificados;
- Pegada carbónica do transporte dos produtos agropecuários da América do Sul para a Europa.
Desde a tomada de posse do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019, a administração brasileira continua a instigar o ataque a algumas das regiões mais preciosas e ecologicamente valiosas do mundo. No Brasil, tanto o Ministério do Ambiente como o Ministério das Relações Exteriores são agora liderados por pessoas que negam o aquecimento global, o que levou à abolição dos departamentos responsáveis pelo combate às alterações climáticas.»
A reportagem cita algumas declarações da Quercus a este respeito:
«[A UE] não pode ter dois pesos e duas medidas, e é eticamente reprovável ignorar a destruição da floresta amazónica que atualmente se verifica, apenas para ter carne de vaca mais barata na Europa e poupar dinheiro em taxas alfandegárias»
«[A] proteção do planeta e do clima tem que ser mais importante do que o dinheiro e a carne barata»
A TROCA concorda que a forma como estruturamos o comércio internacional não pode continuar a ignorar as questões ambientais e estamos de acordo que o actual acordo UE – MERCOSUL deve ser rejeitado, ou pelo menos renegociado até que as questões ambientais e as questões relacionadas com os Direitos Humanos sejam devidamente acauteladas.
15 de Julho, 2019 | Comércio tóxico, Imprensa, Outros tratados
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